Vai
ter sarau, venda de artesanato, brincos, turbantes, livretos e
apresentação musical durante o evento
A
obra “Poéticas periféricas: novas vozes da poesia soteropolitana”
reúne textos de poetas e poetisas da periferia de Salvador-BA e será
lançada no dia 07 de julho de 2018 (sábado), a partir das 18hs, no Sarau da Onça, Rua Albino Fernandes, 59-C, Novo Horizonte/Sussuarana, na sede do Cenpah - Centro de Pastoral Afro Padre Heitor, em Salvador-BA.
Texto de orelha por Maíra Azevedo (Tia Má, jornalista, atriz e digital influencer), apresentações de Geilson dos Reis (Pedagogo e Professor) e Dhay Borges (Coletivo de Entidades Negras - CEN), capa do poeta Marcos Paulo da Silva, contracapa de Allison Chaplin. Financiamento através da 1ª Chamada do edital Calendário das Artes 2017, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).
Texto de orelha por Maíra Azevedo (Tia Má, jornalista, atriz e digital influencer), apresentações de Geilson dos Reis (Pedagogo e Professor) e Dhay Borges (Coletivo de Entidades Negras - CEN), capa do poeta Marcos Paulo da Silva, contracapa de Allison Chaplin. Financiamento através da 1ª Chamada do edital Calendário das Artes 2017, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).
Participam
do livro poetas
dos coletivos Sarau da Onça, Slam da Soronha, Sarau do Gheto, Sarau
do Jaca, Sarau do Cabrito, Coletivo Cabeça, Sarau do Gato Preto, A
Tu Ar, Sarau da Laje, Zeferinas, Sarau Arte Livre, Slam da Quadra,
Sarau Urbano, Coletivo Boca Quente, Coletivo Pé Descalço, Coletivo
G13, Resistência Poética, Poeta com P de Preto, Slam das Minas,
Coletivo Nosso Palco, Coletivo Pega Visão, Cine Sindicato, A Currute
Poesias, CEPA Jovem, A Pombagem, Sarau Enegrescência, dentre outros.
Os
poetas:
Vinícius Araújo, Gisele Soares, Marcos Paulo Silva, Cairo Costa,
Riick Stiller, Camila Ceuta, Alex Bruno, Milica San, Mateus Skyjin,
Taíssa Cazumbá, Preto Jhoy, Samuel Lima, Breno
Silva, Isadora Nascimento, Kelvin Santos, Thi
Zion, Dricca Silva, Negreiros Souza, Rilton Junior, Lislia Ludmila,
Amanda
Quésia, Preto Disgraça, José
Cláudio Onofre, Danilo Lisboa, Josue Ramiro Ramalho, Ray Santana,
Giovanni Cavalcanti, Conceição Ferreira, Lázaro da Paz, Marivaldo
Gomes Gonçalves, Victória
Alcântara, Tiago
Oliveira Nascimento, David Alves, Gonesa Gonçalves, Lidiane
Ferreira, Jennifer
Santana, Iago Santana, Ian Santana, Amanda Denis, Ayala
Santana, Jenifer Oliveira, Rool Cerqueira, Vanessa
Coelho, Jaqueline Ferreira, Mariana Oxente Gente, Kuma
França, Lucas
Silva, Guy
Falcão, Heder Novaes, Pareta Calderasch, Niel Souza, Jackeline
Pinto Amor Divino, Pedro Zaki, Pedro Maia, Allison
Chaplin, Pedro Lucas, Anajara
Tavares, Alan Felix, Andrei
Williams, Geilson
dos Reis, Udimila
Santos, Marina
Lima, Gamp,
Igi Emi, Indemar
Nascimento, Carlos
Leleco, Carlos
Meneses, Renildo Santos, Celeste Costa, Fabricio Britto e Patric
Adler, Davi Mariston, Chirley Pereira, Manuela Ribeiro, Poeta Noite e
Mano Jack, Gleide Davis, Zenon Santos, Fabrícia de Jesus, Bia
Santana, Júlia Victória Tavares dos Anjos, Evanilson Alves, Diana
Manson, Larissa
Barros, Ayran
Búfalo Reis Yaiá, Adriana
Gatto, Michelle
Saimon, Zezé Olukemi, Lucas Barbosa, Luan Victor, Luz Marques, Edson
Junior, Rafael Pugas, Fabiana
Lima, Ludmila Singa, Iaiá Vilanueva, Sandro
Sussuarana, Jamile Santana, Yuna Vitória, Adriele do Carmo e Damiana
Sá.
Programação
07.07.2018
(sábado)
18:00
às 18:40hs - Banda Zimoblack
18:40
às 19:00hs – Falas institucionais: Renata Dias (Diretora da
Funceb), Tia Má (orelha do livro), Geilson dos Reis e Dhay Borges
(prefaciadores)
19:00
às 20:30hs - Microfone aberto para poetas do livro
20:30
às 21:00hs – Autógrafos e
Banda Zimoblack
A
Banda ZimoBlack é composta por jovens estudantes de música, com
idades que variam entre 17 e 21 anos, no repertório trazem sucessos
de artistas como Liniker, Jorge Ben Jor e alguns trabalhos autorais.
Os músicos: Ícaro Freitas, Rafael Pitanga, Camila Ceuta, Yago Luis,
Emerson Araújo e Carine Nascimento.
Poéticas
periféricas - Composto
por cerca de 100 poemas, o livro é resultado do trabalho coletivo de
vários protagonistas de saraus, slams, grupos e coletivos de
artistas da palavra, que representam quase 3 milhões de vozes da
capital baiana. Registra parte da produção literária de Salvador e
traz denúncias contra o genocídio da juventude negra e periférica,
racismo, homofobia, racismo religioso, machismo e todas as opressões.
E também tem poemas de amor, sonhos e alegria. A publicação
pretende dar visibilidade, proporcionar a compilação de poemas para
fontes de pesquisas, além de valorizar o movimento de leitura e
escrita, bem como fortalecer políticas de formação de leitores e
facilitar o acesso à produção poética da periferia para os
interessados. Além disso, o projeto é um instrumento de estímulo à
criação poética para fortalecer o trabalho em grupo já realizado
pelos diversos coletivos. A publicação deve facilitar a circulação
da produção poética através dos saraus e slams e fomentar o
mercado editorial local.
O
que pensam as/os autoras/es
Adriele
do Carmo (Sarau Arte-Livre): “Ter um poema meu publicado num livro
que conta com nomes tão importantes e respeitados na literatura
periférica de Salvador é sem dúvida uma das maiores alegrias, é
uma forma de confirmação da importância do meu trabalho”.
Milica
San: "Dou sincero e alto valor a esta reunião de Poesia. Um
sarau em papel impresso. Sincera gratidão. Nossas ideias juntas,
nossos traços, nossos versos."
Fabrício
Britto (A Pombagem): "Estou feliz em participar de uma obra tão
representativa para a periferia, e mais feliz ainda por essa
experiência propiciar a publicação de uma poesia que tem 10 anos."
Amanda
Quésia: “É de extrema importância participar desse livro, onde
pretas e pretos relatam sobre suas experiências, sobre a nossa
realidade, que é cada vez mais desafiadora no nosso dia a dia. E
podemos mostrar, a partir desse livro, que temos voz, sim, e que não
vamos nos deixar calar diante de tantas desigualdades.”
Thi
Zion: "Numa época de subtração de direitos arduamente
adquiridos por organização e luta de vários movimentos e entidades
sociais, a arte grita seu repúdio contra toda tirania e exploração
hegemônica, contra toda forma de violência expressa num biopoder
que se acha no direito de paralisar determinadas camadas
sociorraciais.” E prossegue: “A poesia não pode ser apenas
perfume, na rosa ela também é espinho e fura, sangra, e às vezes,
é nosso próprio sangue banhado nela. Esta compilação da arte
poética soteropolitana registra esta contundência periférica, este
grito antes abafado e esta esperança por dias melhores."
Danilo
Lisboa: “Vejo esta obra literária como um marco para a poesia
periférica soteropolitana, pois a mesma propõe, a meu ver, algo que
supera o conceito de antologia. Enxergo como uma unificação das
ideologias que se revelam como um grito de desabafo perante as
injustiças, mostrando que, embora haja poetas e poetisas deste
trabalho que ainda não se conheçam, as nossas indignações se
assemelham. Espero que tal unificação possa ir além das páginas e
nos conecte pelos saraus da vida.”
Zezé
Olukemi: “A
poesia ainda é um dos principais veículos que transportam a opinião
da periferia para o mundo. A manifestação do pensamento falado ou
escrito não tem fronteira e nem barreiras e integrar uma obra como
esta, onde vários artistas se reúnem com a intenção de transmitir
e transportar essa palavra, só fortalecem os meus laços com a minha
comunidade, mesmo me dando asas para voar, me dá base, sustento e
raiz.”
Renata
Rimet (colaboradora do projeto): “A
arte nos aproxima, nos integra, nos torna sociedade de fato. A poesia
da periferia mostra sua cara, é importante descrever mazelas e
destruir a grande farsa; é com inteligência, sabedoria e uma caneta
nas mãos que essa turma contra-ataca. São vozes a serem ouvidas,
versos que revelam verdades, palavras tingidas de sangue jorrando
amor por toda parte, em cada verso, o reverso se anuncia, com orgulho
aplaudo de pé a publicação que se anuncia, a voz da periferia,
palavra de ordem, desordem, agonia, em busca do seu espaço, respeito
e verdadeira cidadania. Um caminho de muito sucesso a todos!”
Difusão
- Será feita uma tentativa de tarde de autógrafos na Bienal
Internacional do Livro de São Paulo, que vai acontecer em agosto na
capital paulista. Parte dos exemplares será entregue à Secretaria
de Cultura do Estado para doação a bibliotecas públicas e
comunitárias. O restante dos livros será distribuído entre os
poetas como pagamento dos direitos autorais e para geração de renda
para manutenção dos coletivos.
O
Calendário das Artes propicia o financiamento de pequenos projetos e
sua importância é fundamental. Para o jornalista e poeta Valdeck
Almeida de Jesus, “As políticas públicas relativas a cultura,
sejam dos governos federal, estadual ou municipal, são, na sua
gênese e nas bases legais, acessíveis a todas e todos, de forma
democrática e universal. Entretanto, o financiamento, devido a uma
série de fatores, como complexidade dos grandes editais, burocracia
inerente por exigência legal, total de dinheiro investido que nem
sempre é o suficiente para todas as demandas, dentre outros
aspectos, nem sempre consegue chegar nos poetas de rua, das
periferias. Afinal, são centenas ou milhares de projetos inscritos,
muitos deles por pessoas ou grupos já experientes, o que acaba
dificultando o acesso a pequenos coletivos que, na sua maioria, está
envolvida completamente fazendo malabarismos para manter as
atividades, não sobrando tempo para se habilitarem e concorrerem em
editais”.
Serviço
O
quê:
lançamento do livro “Poéticas periféricas: novas vozes da poesia
soteropolitana”
Quando:
07 de julho de 2018 (sábado), a partir das 18hs
Onde: Sarau da Onça, Rua Albino Fernandes, 59-C, Novo Horizonte/Sussuarana, na sede do Cenpah - Centro de Pastoral Afro Padre Heitor, em Salvador-BA.
Quanto:
Entrada gratuita. O livro: R$ 30,00 (trinta reais)
Contatos para entrevistar autores:
71 99345 5255 – Valdeck – poeta.baiano@gmail.com
71 99331 5781 – Sandro – saraudaonca@gmail.com
71 98655 6882 – Renata – rimet.r@gmail.com
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