quinta-feira, 7 de junho de 2018

Cabula XII




Cabula XII

Pela decisão dos anjos, e julgamentos dos santos.
Excomungamos, expulsamos, execramos e mal dizemos”
(Baruch de Espinosa)

Verdadeiramente maldito é o homem detido em sua arte diante do poder e do Estado. As suas fábricas infestam os nossos céus com suas cores artificiais. A vitrola em seu gabinete toca uma melódica de mentiras.

Tupi, índio guarani, Angola, Guiné, Negros Bantos e os Orixás, AXÉ! A câmara de gás engolindo os olhos no holocausto. A ciência desenvolve armas para conter as mentes mais exacerbadas. A cura? Está na moeda! O governo recruta uma polícia especializada em disseminar uma doença racista.

Bala! E Fogo, comem carne preta! Adriano de Souza Guimarães, Agenor Vitalino dos Santos Neto, Bruno Pires do Nascimento, Caíque Bastos dos Santos, Évison Pereira dos Santos, Jeferson Pereira dos Santos, João Luís Pereira Rodrigues, Natanael de Jesus Costa, Ricardo Vilas Boas Silva, Rodrigo Martins Oliveira, Tiago Gomes das Virgens, Vitor Amorim de Araújo.

Aos 12 mortos do Cabula! E por mais que vocês nos matem, eu renasço! Vejam nossas maternidades agora, estão cheias do choro da vida. Martin Luther King, Malcolm X!
Meus heróis tombaram pela intolerância de seus Estados! O desatino da sucessão de novidades vazias, não varrerá da história o que foi escrito com sangue...

Alex Bruno escreve desde a infância, entre os 10 e 12 anos, e revela que tinha a mania de relatar os seus afazeres em “diários”, por apenas algum tempo, mas que os textos foram logo perdidos... Tem participação em antologias e faz parte do CEPA – Círculo de Estudos, Pensamento e Ação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário