Marinheiro
a deriva
Se tu vens
Me enfeito de véspera
Como quem espera
Encontrar ouro ou
coisa perdida
Se tu vens
A sombra do teu corpo
à porta
É contínua
A luz dos meus olhos
reflete a saída
E o relógio caminha
preguiçoso
Se tu vens
espero como virgem
sentada ao
Porto
Vestido branco
manchado de cinzas
Dos navios que saem e
entram há séculos.
Gonesa Gonçalves é
graduanda de letras pela Universidade Federal da Bahia, membro do PET CONEXÕES
comunidades populares e urbanas, vice-Diretora do Enegrescência.
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