Dicotomia entre dois mundos
Eis que gira, gira, na roda de N gira
Era o regime que se estraçalhava em mil pedaços
Diante do banquete para rei Obaluayê
Era o corpo farto para a morada do seu orixá
Bailava pelo ar
Linda como o mistério
Que reside nas dobras das saias engomadas
No movimento do vento entre a mão e o Rum
Está tudo sob outro controle
Sob a tutela de algo mais importante que você
Que seus códigos, que sua “ideologia”
Porém, diante da tua vontade
Sola grossa dos pés descalços
É o giro em outro compasso
Muito poder diante de tu, preta singela
Eis o seu corpo, mas não as suas regras.
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