Era da Informação
Expectorante na sua
mente; então isso é São Caetano, era da informação
Calabetão, onde o
Bagulho é Tenso; Então, né jão, firmão. Papo de visão: a cada 11, morre preto;
então só preto... que papo sem visão, sou preto, vim do guetto e não vou morrer
fácil, não. Como eles dizem né, ladrão? filho do cão fazendo disgraça nos MCs
que sem visão tô na visão pra Falcão enquanto cês tão sentado, aconchegado, sem
saber o que fazer com tanto papel real acumulado
Eu sou taxado, dou
mais um trago, sou abordado compulsivamente pelos fardados, eles perguntam:
você que é a disgraça? Eu disse: eu sou; eles dizem “ferrou”
Expectorante na sua
mente, então isso é Calabetão, era da informação (contra tempo ‘é informação’
2x)
Respira aí...
Não sou sabota, mas
dá pra reparar a poesia aqui. eu vim passar pra te falar: morre preto em todo
lugar, dá pra reparar (parar parar 3x) né brincadeira nem parquinho de
diversão, se você é preto cê é o ladrão (sempre é 4x) isso é Salvador terra do
Pelô, mas cadê o amor com o povo? Nada, nada de amor com o povo Nagô... peço
por favor, meu protetor, mais amor é dessa vez quem se calou
resistência povo
Nagô
África, mãe África
Bó Dagba Ba ipá ire
pín o ifé com Iwo
Sentiu o peso do
povo Nagô?
O candomblé virou
moda, dá pra reparar (para para 2x) pra pensar, Não Brinque com Exu, peça Ba
Bo
Dagba
Dide
Dupe
Orisá
Expectorante na sua
mente então isso é a disgraça era da informação
Preto Disgraça é
poeta, MC, participante dos movimentos literários e poéticos da periferia,
promotor de eventos, declamador de poemas nos corres dos buzus.
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