Invisibilidade Social
(Chirley Pereira)
(Chirley Pereira)
A
invisibilidade social me assusta.
Porque apesar de parecer sutil, silenciosa,...
Ela existe e é gritante!
E o grito dela ecoa dentro da existência do ignorado.
Que existe e não é notado.
Que existe e é descartado,
Que é constantemente negado.
É como se fosse um ninguém, um nada, um vazio.
Que vazio...
Porque apesar de parecer sutil, silenciosa,...
Ela existe e é gritante!
E o grito dela ecoa dentro da existência do ignorado.
Que existe e não é notado.
Que existe e é descartado,
Que é constantemente negado.
É como se fosse um ninguém, um nada, um vazio.
Que vazio...
O
social invisível é gente igual a gente,
Tem
fome,
Tem sede,
Tem sonhos,
Mas não tem notoriedade.
Que desgraça.
Que tragédia existencial.
De tanto ser negado, ele se autonega.
É como se ele incorporasse nos palcos da vida
Um personagem pedra,
Que nada vê, nada sente e nada expressa.
Mas sente...
E não é bicho,
Não é planta,
Não é coisa,
É gente!
Que deve apenas ser amado, tratado e respeitado como gente.
Tem sede,
Tem sonhos,
Mas não tem notoriedade.
Que desgraça.
Que tragédia existencial.
De tanto ser negado, ele se autonega.
É como se ele incorporasse nos palcos da vida
Um personagem pedra,
Que nada vê, nada sente e nada expressa.
Mas sente...
E não é bicho,
Não é planta,
Não é coisa,
É gente!
Que deve apenas ser amado, tratado e respeitado como gente.
Chirley Pereira nasceu em Caém-BA, é poeta,
atriz, performer e estudante de Direito. Foi premiada em diversos festivais de
poesia no interior da Bahia e hoje atua no Coletivo Mulheres Aguerridas e no
Grupo de Arte Popular A Pombagem, além de participar do Movimento Popular de
Teatro de Rua da Bahia e do Coletivo Arte Marginal Salvador.
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