Florescer
Nenhuma
vida de mulher preta, cabe no som de um copo de flor.
Talvez
caiba um copo-de-Flor.
O som
da noite Negra, soa como a vida na música de uma mulher.
Que
compreende no escuro do seu ser, a delicadeza dos copos-de-flor e a vida que
transcende.
Bia Santana é do Alto do Cabrito, bairro que
compõe o complexo de bairros do então Subúrbio Ferroviário. Teve oportunidade
de conhecer a poesia a partir da poesia marginal divulgada nos ônibus, é estudante
de Bacharelado Interdisciplinar em Artes na UFBA e vive o cotidiano de uma
mulher preta.
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