Sem Escapatória
Em todo o meu percurso,
Em cada canto deste mundo
Mundo insano por sinal
Não encontrei quem tenha escapado
De um grande amor
Tão pouco ter saído ileso dele
Espontâneo como criança
Leveza de um passarinho
Perspicaz, rápido, voraz
Há quem o chame de paixão
Loucura, cegueira, desejo ou tesão
Fica a vontade, a mercê e a toa
Chame do que quiser
Quantos apelidos couberem
Só não se negue e nem recue
Não gosta de ser rejeitado
E não se faz de rogado
Mas sem dúvida
Seu lugar, seu porto, seu chão
O lugar para onde sempre volta
É o repouso tranquilo
Na letra da canção.
Larissa Barros escreve pequenos
poemas desde a adolescência, mas somente há cerca de três anos, passou a
vivenciar a poesia como uma arte potencial de expressão. É uma das
coordenadoras do Sarau Urbano, que acontece na Fundação Pierre Verger. Publicou
três poemas em um fanzine da UFBA.
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